IRLEN ? ASPERGER? FORMAS DE ALTISMO?
Explicando
Irlen
sua
causa é uma sensibilidade extrema a certas ondas de luz, o que provoca,
por exemplo, distorções em materiais de leitura e escrita, resultando em menor
qualidade no desempenho escolar e de vida. Por favor, não confunda com uma simples
fotofobia, ou sensibilidade aumentada para a claridade, não é disso que estamos
falando. O problema é muito mais complexo. Continue me acompanhando.
Essa sensibilidade extrema a certas ondas de luz gera
dificuldades nas atividades diárias e escolares, pois produz perda de foco,
distorções principalmente em material gráfico ou mapas, inversões de letras,
trocas de palavras, perda de linhas num texto, desconforto nos olhos, cansaço,
distração, sonolência, dores de cabeça, enxaqueca, hiperatividade, irritabilidade,
enjôo e fotofobia, tudo isso após um intervalo relativamente curto de esforço
despendido, na tentativa de realizar o processamento das informações visuais.
Esses sintomas podem levar os profissionais da saúde a
erroneamente e por total desconhecimento da Síndrome de Irlen a diagnosticar
seu filho como tendo dislexia, déficit de atenção, autismo, hiperatividade,
problemas de processamento auditivo e até esquizofrenia, pois o cérebro de quem
sofre de Irlen é super estimulado, podendo provocar o aparecimento de
alucinações visuais, auditivas e até cinestésicas.
Sintomas
da síndrome da Asperger
Alguns possíveis sinais e sintomas da
síndrome de Asperger incluem:
Falta de interação social;
Dificuldade de concentração;
Inteligência normal ou acima da média;
Comportamento repetitivo;
Descoordenação motora;
Dificuldade em perceber os sentimentos e
emoções dos outros;
Preocupação excessiva;
Dificuldade em lidar com conflitos;
Dificuldade em lidar com críticas.
Os pacientes com síndrome de Asperger não sabem perceber
as emoções dos outros e, por isso, pode parecer que não sabem o que é afeto,
podendo sentir-se irritados ou magoados quando são chamados à atenção.
Descoberta da Síndrome de Irlen
Começamos a fazer anos e anos de tratamentos
consecutivos, porém não percebíamos um progresso significativo. No final do ano
passado ela começou a se queixar de uma dificuldade para enxergar;
corremos novamente nos oftalmologistas, não em apenas um, mas cinco, pois
ninguém encontrava a causa do problema relatado por ela. Em seguida apelamos
para os neurologistas e aí também nada foi encontrado.
A Síndrome de Asperger é um Transtorno Global do
Desenvolvimento (TGD), resultante de uma desordem genética, e que apresenta
muitas semelhanças com relação ao autismo.
Ao contrário do que ocorre no autismo E NO IRLEN ,
crianças com Asperger não apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala
e nem sofrem com comprometimento cognitivo grave. Esses alunos costumam
escolher temas de interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo
- quando gostam do tema "dinossauros", por exemplo, falam
repetidamente nesse assunto. Habilidades incomuns, como memorização de
sequências matemáticas ou de mapas, são bastante presentes em pessoas com essa
síndrome.
Na infância, essas crianças apresentam déficits no
desenvolvimento motor e podem ter dificuldades para segurar o lápis para
escrever. Estruturam seu pensamento de forma bastante concreta e não conseguem
interpretar metáforas e ironias - o que interfere no processo de comunicação.
Além disso, não sabem como usar os movimentos corporais e os gestos na
comunicação não-verbal e se apegam a rituais, tendo dificuldades para realizar
atividades que fogem à rotina.
Como lidar com a Síndrome de Asperger na escola?
As recomendações são semelhantes às do autismo. Respeite o tempo de aprendizagem do aluno e estimule a comunicação com os colegas. Converse com ele de maneira clara e objetiva e apresente as atividades visualmente, para evitar ruídos na compreensão do que deve ser feito.
Também é aconselhável
explorar os temas de interesse do aluno para abordar novos assuntos, ligados às
expectativas de aprendizagem. Se ele tem uma coleção de carrinhos, por exemplo,
utilize-a para introduzir o sistema de numeração. Ações que escapam à rotina
devem ser comunicadas antecipadamente. Mas vamos voltar ao Irlen. Quando fiz
contato por telefone com o HOlhos em BH avisaram-me que em todo o Brasil
existem profissionais chamados Screeners, certificados pela doutora Marcia,
tornando-se aptos para aplicação da metodologia, identificação dos déficts,
além de seleção do melhor recurso (overlay) para o uso individualizado da
criança.
As recomendações são semelhantes às do autismo. Respeite o tempo de aprendizagem do aluno e estimule a comunicação com os colegas. Converse com ele de maneira clara e objetiva e apresente as atividades visualmente, para evitar ruídos na compreensão do que deve ser feito.