Como surgiu o Dia Internacional da Mulher?
Durante o
Congresso Internacional de Mulheres, realizado em 1919, na cidade de
Copenhague, Dinamarca, essa data foi escolhida e oficializada como o dia ideal
para o Dia Internacional da Mulher em homenagem ao assassínio de 129
mulheres, que foram queimadas em resposta a uma greve realizada na fábrica
têxtil Cotton, em Nova York, em 8 de março de 1857.
O motivo da
greve era um protesto contra uma jornada diária de 16 horas de trabalho, aliada
a baixos salários. Como resposta à manifestação, os patrões ordenaram que fosse
ateado fogo no prédio onde essas mulheres se encontravam.

Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."Clarice Lispector"

Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."Clarice Lispector"
Luiz Affonso
O 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, simboliza todo o poder feminino no mundo.

Negras, brancas ou amarelas, católicas ou mulçumanas, jovens ou idosas, não importa.
Não se pode negar que as conquistas femininas avançaram muito nos últimos
anos. O panorama atual se difere substancialmente do que o de há algumas (e
poucas) décadas. As primeiras articulações de um movimento feminista começaram logo após a Revolução Francesa. Os principais objetivos eram o direito ao voto e à educação. No Brasil, até 1879, as mulheres eram proibidas de frequentar cursos de nível superior e, durante boa parte do século 19, só poderiam ter educação fundamental. Mesmo com a legislação que permitia a instrução feminina, as mulheres tinham o acesso dificultado.
Hoje, muitos homens já reconhecem esta força feminina, tanto que, muitos deles, buscam neste equilíbrio da emoção e criatividade (características, muitas vezes, somente da mulher) artifícios para a busca de seus objetivos. “Já cheguei a dar palestras para cerca de 3 mil homens, numa sala onde haviam apenas três mulheres”, revela Mônica Buonfiglio, uma estudiosa de assuntos esotéricos e espiritualistas. Mônica encara esta mudança como uma porta de entrada para o avanço de ambos os sexos.
Terrores à parte, a guerra serviu como um grande empurrão para a emancipação feminina. Por causa da falta de homens, que eram obrigados a ir para o front, mais mulheres entraram para o mercado de trabalho.
Desde a Revolução Industrial, mulheres vinham ocupando postos em fábricas, além de exercer as profissões tipicamente femininas, como enfermagem e serviços domésticos. Os salários, entretanto, tinham diferenças brutais. As distorções permanecem, mas menos severas.
O direito a escolher os próprios governantes mobilizou mulheres de todo o mundo durante boa parte da primeira metade do século 20. No Brasil, essa conquista aconteceu em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas.
A Nova Zelândia foi o primeiro país a permitir o voto feminino, em 1893. Na França, apesar de “igualdade” estar entre os lemas da Revolução Francesa, a mulher só conseguiu votar a partir de 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Nos anos 50, o feminismo ganhou um novo aspecto: a construção da identidade feminina e a liberação sexual. Em 1949, a escritora Simone de Beauvoir publicou O Segundo Sexo, que demolia o mito da “natureza feminina” e negava a existência de um “destino biológico feminino”. Para a companheira de Jean-Paul Sartre, “a feminilidade não é uma essência nem uma natureza: é uma situação criada pelas civilizações a partir de certos dados fisiológicos”.
Com o novo papel da mulher da sociedade, mudou também a estrutura familiar. As publicações e programas de televisão dirigidos ao público feminino se multiplicaram durante os anos 80, e a educação sexual começou a entrar nos currículos escolares.